Sérgio Brás em Amarante Baião – “Foi o resultado possível”!

A região de Amarante e Baião recebeu a ‘caravana’ do Campeonato de Portugal de Ralis e da Taça FPAK de Ralis no passado fim-de-semana, com o Clube Automóvel de Amarante a levar para a estrada o seu rali, desta vez em piso de asfalto e inserido no escalão máximo dos ralis em Portugal.

Para o piloto de Almada - Sérgio Brás, as ambições na prova passavam por entrar com uma boa toada, numa prova onde pretendia chegar a um bom resultado, tentando amealhar o máximo de pontos que lhes permitisse manter a liderança absoluta e da categoria P1.

Contudo, a dupla do Ford Fiesta não entrou como pretendido na primeira secção do rali! “Arrancamos com noção do desafio que tínhamos pela frente, num rali com paisagens maravilhosas e especiais muito técnicas e difíceis, onde era necessário estarmos a um bom nível pois a concorrência era forte!

Não entramos da melhor maneira na sexta-feira pela primeira passagem no Marão, pois não consegui encontrar o ritmo certo e com isto acabei por perder a confiança para a segunda passagem e para a especial noturna, onde um erro meu fez-me perder mais uns segundos”, começou por referir o piloto do Ford.

Já no segundo dia de prova, o piloto navegado por Nuno Rodrigues da Silva entrou bem melhor e motivado em recuperar o tempo perdido. “No sábado entramos muito melhor e tentamos minimizar o atraso do dia anterior mas na entrada do penúltimo troço do rali, após 100 metros do arranque ficamos sem travões! Conseguimos terminar a especial e decidimos ir para a última determinados em terminar o rali, não escapando ainda pelo meio a um furo já em ligação que agravou ainda mais a nossa confiança”, acrescentou Sérgio Brás.

Após as onze especiais de classificação, ascenderam à sexta posição da Taça FPAK de Ralis, quintos na categoria P1, rumando agora à última prova da época para discutir o título na Taça. Em balanço o piloto salientou que – “Não foi o resultado que queríamos, mas foi o possível! Resta-me agradecer a toda a equipa por mais uma vez estar ao mais alto nível e em especial ao meu navegador Nuno Rodrigues da Silva pela força e pelo “puxão de orelhas” que me fez acordar no segundo dia de prova!”