Para Paulo Neto / Vitor Hugo o Rallye Casinos do Algarve ficou marcado por muitos problemas que condicionaram a prova, logo desde o seu início.
No Rallye Casinos do Algarve Paulo Neto / Vitor Hugo ainda tinham hipóteses de lutar pelo título no Campeonato Nacional de Ralis de duas rodas motrizes, mas logo no primeiro dos nove troços que compunham esta prova, problemas de travões acabaram por começar a ditar o destino desta dupla.
“Logo no troço de abertura tivemos problemas de travões, com o DS3 R3T Max a travar apenas às rodas de trás, que nos tirou toda a confiança no carro. No troço seguinte, que teve uma hora de atraso, entramos para o mesmo com os pneus frios, que acabaram por influenciar o comportamento do carro e que nos levou a uma saída de estrada, 400 metros após o arranque, obrigando a voltar no segundo dia, em super rali, apenas para cumprir calendário e com o objetivo de pelo menos alcançar o pódio final”, explica Paulo Neto, que foi bastante infeliz nesta prova, embora não esquecendo de “dar os parabéns aos Diogo Gago pelo título que alcançou esta época”.
Depois de um rali tão azarado, Paulo Neto fez o balanço da temporada de 2016, onde chegou a estar alinhado com os objetivos que passavam pela conquista do título nas duas rodas motrizes, mas que “acabou por não ser possível, nomeadamente depois da desistência no Rali de Mortágua, a duas provas do final da época, quando estávamos na liderança da competição. Esse momento foi decisivo e acabou por nos retirar da rota do título. Contudo, estivemos na discussão do campeonato até final da temporada, frente a dois grandes adversários, acabando por ter uma série de azares com o nosso Citroen em momentos pontuais. Vamos agora pensar no futuro e decidir o que fazer. Obrigado a todos os que nos apoiaram, nomeadamente os nossos parceiros, P&B Racing, Roca, Weber, Baxi, Dominó, Italbox, Quantinfor, Total, WatxandCo, Caras Decoração, Vitarte, Banhoazis e Cision”.